Percursos de Cidadania, Alfabetização Solidária e Literacias de Adultos
Aptidões básicas para a cidadania activa
Breve descrição do conteúdo/objetivo
O projeto “Caminhos para a Cidadania, Alfabetização Solidária e Literacias Adultas” visa uma resposta coletiva e ampla ao problema do analfabetismo e da baixa alfabetização entre a população adulta.
Porque considera isto um exemplo de boas práticas
Porque esta prática tem em consideração as seguintes questões/problemas: Mais de meio milhão de analfabetos literais portugueses, e mais de dois milhões e meio de adultos portugueses com apenas o 1º ciclo (cf. Relatório do Estado da Educação 2017, CNE 2017), provenientes de zonas rurais e urbanas e suburbanas e o consequente excitante Analfabetismo e baixa literacia são uma realidade presente e perversa na sociedade portuguesa. A ausência de uma oferta de formação pública específica que seja abrangente, integrada e ajustada em conteúdos, contextos e geografias e que responda a esta necessidade de adultos de todas as idades; A procura de respostas estruturadas e reconhecidas por adultos e instituições públicas e privadas com formação e responsabilidades sociais; O papel relevante e determinante dos municípios na formulação de ambientes amigáveis para a aprendizagem e educação ao longo da vida; O aparecimento espontâneo de parceiros para acolher localmente o projeto e a simbiose vocacional deste movimento cívico para o problema do analfabetismo e da baixa literacia; A proximidade da experiência do modelo organizacional e desenvolvido, no país, ao longo de vários anos até 2011, integrado no projeto maior denominado “fora da escola”. Embora tenha estas preocupações, põe em prática os seus objetivos através do envolvimento de vários atores sociais que estão mais próximos deste público-alvo.
Órgão(s) Governante(s) / Organizador(es)
Associação Portuguesa para a Educação e Formação de Adultos (APEFA)
Grupo alvo
Adultos desfavorecidos devido à falta de educação e de competências
Fontes de financiamento
Fontes públicas (nacional, regional,…)
Quem são as partes interessadas envolvidas? Como estão envolvidos?
Adultos em desvantagem devido à falta de educação e competências; adultos com mais de 18 anos que demonstrem fraquezas e dificuldades na alfabetização; entidades de educação de adultos; municípios, movimentos associativos; atores locais que se assumam como promotores do projeto.
Como contribui a prática para melhorar/promover a inclusão social dos beneficiários?
Porque o seu principal objetivo é combater o analfabetismo, proporcionando a estes cidadãos novas oportunidades de educação e formação e, consequentemente, melhores condições sociais e profissionais.
Que elementos poderiam ser facilmente transferidos para outros contextos?
A metodologia desta prática pode ser facilmente transferível para outros contextos.
Potencial grupo-alvo
O mesmo: Adultos desfavorecidos devido à falta de educação e de competências
Foi feita uma avaliação da prática (SIM/NÃO)
N/A
Dados sobre a participação
N/A
Descrição detalhada e recomendação de aplicabilidade
Percursos de Cidadania é um projeto-piloto desenvolvido pela APEFA – Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos, e é uma forte aposta na erradicação do analfabetismo e na promoção da alfabetização entre a população adulta. Como resposta ao problema, são promovidas Oficinas de Alfabetização e Alfabetização para o desenvolvimento da leitura, escrita, numeracia e outras literacias, nomeadamente a alfabetização digital baseada nas necessidades diárias das pessoas.
O projeto baseia-se na responsabilidade individual e social de instituições e empresas e num forte aspeto de voluntariado e solidariedade. Um projeto de solidariedade que conta com o envolvimento e um compromisso comum de um conjunto de atores territoriais locais, referentes da comunidade, que compõem o Conselho das Instituições Promotoras (CIP) (Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, IEFP, Centros Qualificativos, Associações Culturais, Desporto Empresarial, Cruz Vermelha Portuguesa, Santa Casa da Misericórdia, Centro de Investigação e Inovação em Educação, inED, Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, APEFA, entre outros) que se assumem como promotores do projeto.
Promovem de forma colaborativa a conceção, operacionalização e governação partilhada do projeto. O resultado é o encontro de vontades na identificação das necessidades, a adequação à realidade e os caminhos e direções a seguir, materializados em cada município ou freguesia com a assinatura formal do acordo de colaboração das instituições copromotoras. No CIP, existem dimensões e lógica de ação e consequentes compromissos em todas as instituições, mas outras, devido à sua especificidade, são assumidas de acordo com a missão de cada instituição. Objetivos do projeto “Caminhos para a Cidadania, Alfabetização e Alfabetização de Adultos”; Integrar o projeto “Caminhos para a Cidadania” num projeto territorializado de Educação e Formação de Adultos de continuidade; Combater o analfabetismo literal, regressivo e funcional da população adulta, proficiência na leitura e escrita; Contribuir para a prática de uma cidadania informada e ativa e inclusão social; Promover a valorização socioeconómica e a coesão territorial; Contribuir para a sensibilização dos agentes educativos e da Aprendizagem e Educação ao Longo da Vida; Mobilizar instituições públicas e privadas, voluntários e a sociedade em geral para o problema do analfabetismo e da baixa literacia da população adulta; e, Potenciar as competências técnicas e pedagógicas dos educadores adultos / professores de alfabetização afetos ao projeto.
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